Um pouco de
nossa história...
Esta escola foi construída em
um terreno gramado, frequentado por pessoas da comunidade com o objetivo de se
construir um espaço de lazer onde se pudesse brincar e jogar futebol. Este
terreno pertencia ao Senhor José Koure Gatins e foi desapropriado em 28/05/63,
pelo prefeito da época, Sr. Higgino Batista de Lima.
Havia na época um projeto do
Vereador Américo de Moraes, que visava a construção de um Parque de esportes.
Não temos informações sobre o que aconteceu com relação ao projeto, apenas que
em 01/06/68, foi inaugurado o prédio para que funcionasse o Parque Juvenil de
Vila Mussolini que atendia alunos de 7 a 12 anos, no período oposto ao da Escola
Estadual de 1.º grau, onde estudavam. No Parque Juvenil desenvolviam atividades
manuais (marcenaria, bordado, etc.), tendo também atendimento específico no
acompanhamento das “lições de casa”.
A estrutura do Parque Juvenil
contava com o prédio central, duas quadras, um campo de futebol, vestiários e
banheiros, uma piscina e o parque (areia e brinquedos). Posteriormente, foram
construídas três salas de madeira e em 1969 passou a funcionar o Parque
Infantil de Vila Mussolini, atendendo alunos de 4 a 6 anos. Em, 1974 a denominação do Parque
foi alterada para Núcleo de Educação Infantil de Vila Mussolini, sendo ampliado
com a construção de mais 2 salas de aula em 1976.
Em 1979 a denominação da escola
foi alterada para Escola Municipal de Educação Infantil de Vila Mussolini e,
neste mesmo ano, no dia 7 de setembro, recebeu como patrono “Olavo Bilac”,
passando então a denominar-se Escola Municipal de Educação Infantil “Olavo
Bilac”. Sua estrutura foi ampliada, no ano de 1982, com a construção do
conjunto “Mariana Neves Interliche”, que contém 4 salas. A construção foi
realizada pela APM em parceria com a prefeitura do município.
Em 1988, no local do campo de
futebol foi construída a Escola Municipal de Educação Especial Neusa Bassetto,
para atendimento específico de crianças surdas. Nesta época, a EMEB Olavo
Bilac, também atendia alunos com esta necessidade educacional especial, mas sem
um acompanhamento sistemático.
Em
1995, o Serviço de Educação Especial, juntamente com o Serviço de Educação
Infantil, com o objetivo de garantir um direito previsto em lei, e de oferecer
uma educação de qualidade a todos os alunos, inclusive àqueles com necessidades
especiais, estruturaram um trabalho de integração entre as duas escolas (EMEBE
Neusa Bassetto e EMEB Olavo Bilac), através do projeto de integração da criança
surda com a criança ouvinte, transformando este atendimento em um programa.
No
início do projeto, os alunos surdos frequentavam a EMEB Olavo Bilac em um dos
períodos (manhã ou tarde) e no outro a EMEBE Neusa Bassetto, onde além da aula
tinham um atendimento especializado para suas necessidades educacionais
especiais, como, por exemplo, aprendizagem da linguagem de sinais. Estes alunos chegavam à EMEB com 6 a 8 anos de idade, portanto
em sua maioria fora da faixa etária atendida na educação infantil. Era comum
nesta época, o atendimento tardio em conseqüência de diagnósticos também
tardios. Com a preocupação em atender as crianças surdas respeitando sua faixa
etária e suas necessidades específicas, em 1997 passou-se a integrar alunos
surdos (com 4 anos de idade), matriculadas na EMEBE Neusa Bassetto, em algumas
atividades desenvolvidas na EMEB, junto às classes de 4 anos. Essas atividades
eram planejadas pelas professoras das duas escolas e realizadas tanto no espaço
da EMEB como da EMEBE.
Em
1998 ocorrem mudanças mais significativas na estruturação do atendimento às
crianças surdas, que passaram a ser matriculadas na EMEB à partir de 4 anos de
idade, em classes referentes à sua faixa
etária. O atendimento da EMEBE passou a ser duas vezes por semana em horário
contrário ao que os alunos freqüentavam nesta EMEB.
Em
1999, mais especificamente no segundo semestre, após muitas discussões, o
projeto tomou outros rumos. A equipe da EMEBE Neusa Bassetto,colocou a
necessidade dos alunos surdos terem um trabalho mais intensivo com a língua de
sinais, para isso, uma das exigências era que o professor se utilizasse o tempo
todo dessa linguagem, o que não foi possível de ser realizado nesta escola de
ensino regular, tendo em vista o fato dos professores não terem formação em
linguagem de sinais. Sendo assim, ficou decidido que a partir do ano 2000, os
alunos surdos seriam atendidos apenas na EMEBE Neusa Bassetto, exceto nos casos
em que houvesse uma posição contrária dos pais, ou uma avaliação da equipe
especializada da escola especial, considerando se o aluno seria melhor
beneficiado na EMEB (escola de ensino regular) ou não.
Outra mudança também
significativa quanto ao atendimento dos alunos no ano 2000 e 2001, foi com
relação à faixa etária, pois passamos a atender alunos com 3 anos, completando
as vagas nas salas de 04 anos. A partir de 2002, a Secretaria da
Educação autorizou oficialmente a formação de classes de 3 anos com alunos de
dois que iriam completar 3 até o final do ano letivo, desde que atendesse o
critério do edital de matrícula para a montagem das classes tendo como
prioridade a faixa etária do maior para o menor. Temos observado que uma
característica desta escola é com relação à demanda da comunidade para um
atendimento de crianças menores (3 e 4 anos).
Próximo à escola há comércio em geral, posto de saúde,
pronto socorro, hospital público e hospitais particulares.
Quanto
às escolas temos: EMIP Jornalista Onofre Leite, Creche Municipal EMEB Pastor
Roberto Montanheiro, Creche Conveniada Menino Jesus, Creche Conveniada MAT
Movimento Amor e Trabalho, Núcleo Educacional São Francisco de Assis, Escolas
de Ensino Fundamental EMEB Profª Kazue Fuzinaka, EMEB Viriato Correa, EMEB
Prof. Otílio de Oliveira, EMEB Mario de Andrade, EMEBE Neusa Bassetto, Escolas
de Educação Infantil EMEB Kiyoshi Tanaka, EMEB Vital Brasil, EMEB Lauro Gomes,
Escola Estadual de Ensino Fundamental II Dr. Rudge Ramos, Escola Estadual Prof.
Amadeu Olivério, Escolas particulares Escola São Carlos, Escola Alternativa,
Escola Harmonia, além da Universidade Metodista.
O entorno da
escola ainda pode contar com igrejas de várias tendências religiosas,
biblioteca pública, teatro, parques e praças públicas para lazer, clube e
academias particulares, indústrias, delegacia de polícia.
Os espaços da escola...
PARQUE
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